sábado, 10 de julho de 2010

"Ele foi embora se despedindo de mim com um beijo amigo e pela primeira vez na vida achei essa ideia ótima “ele está indo embora sem promessas de amor eterno e eu não estou sofrendo nem um pouco com isso”. Sem mensagenzinhas de carinho ou e-mails fofos, e assim ficamos por uma vida. Com intervalos para quando ele arrumava uma namorada ou eu achava que arrumava um namorado. Ele era leve, divertido, gostoso e uma experiência incrível para a minha pessoa ciumenta: eu ajudava ele a paquerar em baladas e me divertia quando ele ligava na manhã seguinte “a mala da mina apaixonou, e agora?” E agora vamos no cinema mais tarde. E pronto. [...]Ontem nos encontramos numa festa de um amigo em comum. Ele estressado, com a menina ciumenta ligando no seu celular de meia em meia hora; e eu pelos cantos, suspirando por mais um amor perdido pelo excesso.


Ficamos abraçados por horas. Meu coração não disparou e nem o dele. E só por isso o abraço durou tanto. "



De: TATI BERNADI

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